sábado, 21 de março de 2009

compartilhamento de tristezas [ ou da condição soberana da inequívoca sensação de ser só].



Adriany diz:
[sobre a tua necessidade de sozinhez hoje, querido, eu ouço e compreendo os teus motivos. me disponho ao seu lado, na permanência etérea de um bem querer simples e mudo: estou contigo.]
Adriany diz:
"Quando às vezes o mar soluça tristemente
A praia abre-lhe os braços e deixa-o a gemer;
Embala-o com amor, de leve, docemente,
E canta-lhe cantigas pra adormecer!"



Se eu pudesse amar-te agora
não repetiria gestos nem palavras
só meus olhos a implorar os teus
o desejo de não ires mais embora

pudesse eu amar-te agora
e te fazer sorrir cada vez mais
seria eu teu mar, o teu veleiro
a aportar em mim, teu templo, o cais

e envolta em meus braços, teu abrigo
eu, por amar-te tanto, te diria
da memória etérea desse amor antigo

transformaria em rima as lembranças
e reescreveria em cores nossa história
ah!... pudesse eu amar-te agora!...

[Alice Daniel]

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